Muitas pessoas, casadas ou divorciadas, se perguntam sobre o que acontece após o casamento ou após algum tempo de relacionamento. Por que as pessoas mudam?
Por que um relacionamento, que antes era tão bom se transforma numa “guerra fria*, onde as conversas construtivas dão lugar ao silêncio angustiante ou ao diálogo baseado em críticas e reclamações.
Será que aqueles que não se divorciam aprendem a viver com o vazio, ou o amor realmente permanece vivo em alguns casamentos?
A resposta a essa pergunta é:
Não, as pessoas não aprendem a viver com o vazio!
Na verdade, o amor é uma necessidade emocional de todo ser humano. Essa necessidade nos acompanha ao longo da vida e dos relacionamentos. A experiência da paixão satisfaz temporariamente essa necessidade, mas a paixão é um pico de euforia, excitação e obsessão com duração limitada e prevista. E quando descemos do
topo da paixão obsessiva, que a necessidade emocional do “amor real” ressurge, porque ela é fundamental.
O ‘amor real” é um amor que une razão e emoção. Implica um ato de vontade e requer disponibilidade e envolvimento mútuo, além de reconhecer a necessidade do crescimento pessoal. O amor genuíno brota da razão e da opção, não do instinto precisamos ser amados por alguém que opta por amar, fazer essa opção é a base de qualquer relacionamento que permanece VIVO no amor.
É nesse cenário, em que o amor é interpretado como uma escolha, que a Terapia de Casal consegue atuar, seja favorecendo a união do casal ou mediando uma separação
saudável para o casal e família. A ideia da terapia de casal é compreender qual o melhor caminho para saúde e felicidade de ambas as partes e do relacionamento.
Muitas vezes pode haver possibilidade de reconciliação, percepção dos incômodos um do outro, predisposição para mudanças saudáveis para o relacionamento, novos comprometimentos de cada um e motivação renovada para manter a relação!
Outras vezes o relacionamento resiste apenas baseado em crenças como do amor eterno e de que os casamentos são indissolúveis, que cada uma das partes deve suportar qualquer comportamento inadequado do outro sem questionar pelo bem da manutenção da relação, mesmo que isso interfira no equilíbrio interno de uma ou mesmo das duas partes. Outras vezes uma das partes simplesmente não aceita o
termino de algo, que já acabou há muito tempo, por dependência emocional ou dificuldade em lidar com as mudanças que viriam com uma possível separação.
Caso esteja se perguntando sobre quando buscar ajuda profissional, seja em terapia individual ou de casal, vale refletir se no seu relacionamento está havendo algum desses problemas:
Traição emocional ou sexual;
Brigas em excesso;
Agressões verbais, mesmo que disfarçadas
com ironias;
Problemas sexuais;
Falta de confiança e ciúmes excessivo
de uma ou ambas as partes;
Dificuldades na comunicação conjugal.
Seja qual for a qualidade do seu relacionamento nesse momento, acredite que ele sempre pode ficar melhor!