Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-V), o Transtorno
Depressivo é caracterizado pela presença de humor triste, vazio ou irritável, prejudicando a
capacidade do funcionamento do indivíduo na totalidade e nas suas relações internas e
externas.
É muito discutido pelo público adulto sobre suas experiências com a depressão, seja direta ou indiretamente (testemunha).
Mas você sabia que há crianças que sofrem com esse transtorno?
O tema não é muito comentado, pois existem diferenciações nos sintomas para cada público.
O principal sintoma na criança é a irritabilidade, que na maioria das vezes pode ser confundido com transtorno desafiador opositor (TOD), esse sentimento acontece como uma resposta da criança, que não sabe lidar com suas emoções e acredita que essa é a única forma de exteriorizar a sua dor.
No período da pré-escola, a depressão é apontada de forma física pelos sintomas frequentes de dores abdominais, dores de cabeça e agitação psicomotora.
Quando a criança está no período escolar, seus sintomas também são físicos, mas somam com queixas relacionadas ao comportamento como:
• negar-se ir à escola;
• choro fácil;
• desinteresse em aulas que antes tinha interesse;
• desatenção, podendo ser confundida com TDAH (Transtorno do déficit de atenção
e/com hiperatividade).
Alguns fatores de riscos para o surgimento da depressão infantil são:
• problemas emocionais na gestação;
• histórico de depressão familiar;
• exposição excessiva a tela;
• episódios traumáticos;
• bullying e/ou cyberbullying;
• luto – falecimento de um parente ou amigo próximo.
Atente-se as diferentes marcas que aparecem no corpo das crianças, como arranhões e cortes nos braços e pernas, pois muitas utilizam da prática de autolesão estimuladas por terceiros tanto em escolas, como na internet para lidar com o sofrimento, aceitação e a incompreensão
